






Caminho para o grito – Em PRÉ-VENDA!
Caminho para o grito é a obra mais pessoal e corajosa de Jarid Arraes. Neste volume, uma das autoras mais notáveis da literatura brasileira contemporânea rompe o silêncio e dedica sua voz poética a um tema doloroso: o abuso sexual, a pedofilia e suas marcas profundas.
Dividido em três partes que acompanham o amadurecimento ― da infância vulnerável à maturidade reflexiva ―, Caminho para o grito traça um percurso íntimo de elaboração do trauma, no qual cada verso é um passo rumo à libertação.
Não é uma leitura fácil, nem pretende ser. É um convite para encarar as feridas abertas pela violência de gênero, pelo abuso infantil e pelo machismo estrutural. É também um testemunho de que, mesmo das cicatrizes mais profundas, pode emergir o grito reprimido: a recusa em permanecer silenciada, a força para ressignificar o passado e a determinação de reconquistar o poder sobre a própria narrativa.
Este não é apenas um livro de poemas ― é um ato de coragem e um espaço de acolhimento para encontrar nas palavras o que por tanto tempo permaneceu inominável.
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Redemoinho em dia quente
Livro vencedor dos prêmios APCA e Biblioteca Nacional. Uma das principais vozes da literatura contemporânea, Jarid Arraes traz um livro de contos sobre mulheres brasileiras que não se encaixam em padrões e desafiam expectativas.
Escritora conhecida por seus cordéis, Jarid Arraes estreia no gênero dos contos em Redemoinho em dia quente. Focando nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, os contos de Jarid desafiam classificações e misturam realismo, fantasia, crítica social e uma capacidade ímpar de identificar e narrar o cotidiano público e privado das mulheres.
Uma senhora católica encontra uma sacola com pílulas suspeitas e decide experimentar um barato que a leva até o padre Cícero, uma lavadeira tenta entender os desejos da filha, uma mototáxi tenta começar um novo trabalho e enfrenta os desafios que seu gênero representa — Jarid Arraes narra a vida de mulheres com exatidão, potência e uma voz única na literatura brasileira contemporânea.
“O leitor se surpreenderá com a originalidade e a fluência da voz que aqui, nestes contos, enfrenta e revela o emaranhado de contradições que cada um de nós carrega.” – Maria Valéria Rezende
* Vencedor de melhor livro de contos pelo APCA 2019.
* Avaliado como um dos melhores livros do ano pela revista Quatro Cinco Um e pelo Suplemento Pernambuco.
* Leitura obrigatória do vestibular da UFGD.
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Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis
Em nova edição, esta coletânea resgata ― e celebra ― a memória de quinze mulheres negras que marcaram nossa história, em formato de cordel.
Talvez você já tenha ouvido falar de Dandara e Carolina Maria de Jesus. Mas e Eva Maria do Bonsucesso? Luisa Mahin? Na Agontimé? Tia Ciata? Essas (e tantas outras) mulheres negras foram verdadeiras heroínas brasileiras, mas pouco se fala delas, seja na escola ou nos meios de comunicação. Diante desse apagamento, há anos a escritora Jarid Arraes tem se dedicado a recuperar ― e recontar ― suas histórias.
O resultado é uma coleção de cordéis que resgata a memória dessas personagens, que lutaram pela sua liberdade e seus direitos, reivindicaram seu espaço na política e nas artes, levantaram sua voz contra a injustiça e a opressão. A multiplicidade de histórias revela as mais diversas estratégias de sobrevivência e resistência, seja na linha de frente ― como Tereza de Benguela, que liderou o quilombo de Quariterê ― ou pelas brechas ― como a quituteira Luisa Mahin, que transmitia bilhetes secretos durante a Revolta dos Malês.
Este livro reúne quinze dessas histórias impressionantes, ilustradas por Gabriela Pires. Agora, cabe a você conhecê-las, espalhá-las, celebrá-las. Para que as próximas gerações possam crescer com seu próprio panteão de heroínas negras brasileiras.
Conheça a história de: Antonieta de Barros – Aqualtune – Carolina Maria de Jesus – Dandara – Esperança Garcia – Eva Maria do Bonsucesso – Laudelina de Campos – Luisa Mahin – Maria Felipa – Maria Firmina – Mariana Crioula – Na Agontimé – Tereza de Benguela – Tia Ciata – Zacimba Gaba
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As lendas de Dandara
Na sociedade do período do açúcar, a casa-grande era a residência do senhor de engenho. Seu conforto contrastava de modo gritante com a miséria e as péssimas condições de higiene das senzalas, onde moravam os escravos. O tratamento dado a eles era cruel, envolvendo castigos sangrentos, ataques sexuais e dolorosas explorações físicas e mentais. Afinal, eles não passavam de semoventes – criaturas que se moviam por si, como os cavalos, as vacas e os cachorros da fazenda. E que podiam ser vendidos, trocados, emprestados ou doados, como qualquer outro animal na posse do senhor branco.É contra essa estrutura odiosa que se ergue Dandara dos Palmares, guerreira e companheira de Zumbi, que luta à frente das formações de palmarinos dispostos a reconquistar a liberdade de a dignidade para si e para seus irmãos escravizados. As lendas de Dandara é um romance infantojuvenil apaixonado e apaixonante, que conquista o leitor desde a primeira página e ajuda a preencher lacunas de uma história do Brasil que nunca foi bem contada.
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Corpo desfeito
Em seu romance de estreia, Jarid Arraes ― autora vencedora dos prêmios APCA e Biblioteca Nacional ― traz uma história impactante e impossível de esquecer, focada nas consequências do abuso físico e psicológico de crianças. Com uma prosa ágil e habilmente construída, ela mergulha fundo em uma narrativa sobre como as marcas da infância são construídas e como é possível lidar com elas.
Em uma cidade do interior do Ceará, uma família vive uma sequência de abusos: avó, mãe e neta estão presas em uma teia complexa e violenta de abuso e negligência. A dureza das expectativas criadas e não cumpridas, do ciúme doentio e do desejo de absoluto controle estão presentes neste primeiro romance de Jarid Arraes.
Ao retratar o cotidiano de Amanda, jovem de doze anos que mora sozinha com a avó desde a morte da mãe e do avô, Arraes cria uma narrativa envolvente e brutal sobre os traumas vivenciados e passados adiante. Amanda vai enfrentar desafios cruéis e dolorosos pelas mãos daquela que devia ser seu porto seguro, mas é também lá que a menina descobrirá o poder do primeiro amor e a força necessária para superar qualquer obstáculo. Cerceando cada vez mais o dia a dia da jovem, a avó constrói um lar que muito se assemelha a uma prisão e, sob o pretexto de visões religiosas, suas atitudes levam a neta ao limite.
Com uma carreira já estabelecida com livros de contos e literatura de cordel, Jarid Arraes lança seu primeiro romance, tão aguardado por quem já conhece seu trabalho. Com uma história complexa e profunda, Corpo desfeito é uma estreia inesquecível.
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Um buraco com meu nome
Brutal e sincera, a nova edição do livro de poemas de Jarid Arraes conta com sete peças inéditas, além de novo projeto gráfico e ilustrações da autora. Com uma crítica social afiada, Arraes fala sobre o corpo negro feminino com precisão e maestria.
Autora vencedora dos prêmios APCA e Biblioteca Nacional.
Jarid Arraes se destaca como uma das maiores escritoras brasileiras da atualidade. Os temas de sua obra, sempre urgentes e igualmente atuais, colocam em evidência sujeitos preteridos, fora do padrão e das vistas da sociedade: “eu quero ouvir/ sobre as pequenas vidas/ os pequenos instantes/ de vida/ que ainda resistem/ aí”.
Nesta antologia, a autora de Redemoinho em dia quente vai em busca de “uma toca/ de paredes/ grossas// um abrigo/ que cesse/ a fome”, um refúgio em meio a campo aberto. Em um denso equilíbrio entre introspecção e crítica social, estes poemas se dividem em cinco ramos ― selvageria, fera, corpo aberto, caverna e poemas inéditos ― e recuperam a imagem da mulher e do corpo feminino negro, que se encontra desprotegido da loucura e das inúmeras opressões cotidianas.
Um buraco com meu nome , reeditado agora pela Alfaguara, traz sete poemas jamais publicados pela autora, reforçando a vitalidade da obra: “existo paralela/ e por dentro/ estou faminta”, diz Jarid.
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Cordéis para crianças incríveis
Nesta colorida e diversa antologia de cordéis escrita pela premiada Jarid Arraes, quatro protagonistas determinadas enfrentam desafios e preconceitos para mostrar como representatividade, empatia e amizade fazem toda a diferença.
Este livro traz histórias de quatro meninas que, apesar de parecerem muito diferentes, têm muito em comum. O primeiro cordel narra a história de Aninha, uma menina que deseja se tornar bailarina, mas, por ser gorda, ouve de muitas pessoas que não tem um corpo adequado. Até que encontra uma professora que mostra que toda pessoa pode dançar, sim.
Depois os leitores conhecem Mel, uma garota de poderosos cabelos cacheados que enfrenta a inveja de um monstro que quer acabar com a magia de seu cabelo… Mas Mel vai descobrir que nada é capaz de destruir sua autoconfiança.
A terceira história narra o encontro de uma princesa angolana que perdeu a alegria com um dançarino e seu turbante colorido e mágico, capaz de fazer com que a felicidade volte ao coração dela. E por último há o cordel da aventureira Luara que, após sofrer um acidente e perder a mobilidade das pernas, recebe o apoio da Lua para ganhar uma cadeira de rodas brilhante e uma vila acessível para que nada a impeça de trilhar os caminhos que quiser.
Com leveza e bom-humor, mas sem evitar temas sensíveis e destacando a representatividade, os cordéis de Jarid e as ilustrações de Veridiana exaltam tanto as crianças das histórias quanto as que as leem ― afinal, são todas incríveis!
Indicado para leitores a partir de 6 anos.
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